quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Baby, i'm not like the rest...

Estava a chover. Lembro-me de ouvir as gotas a caír. Ping. Ping. Era sedutor o teu cheiro. Posso tocar-te de cada vez que me recordo desse dia. E a música tocava. Oh, meu deus! tanto tempo que passou. Sabias a chocolate nessa altura. Interrogo-me se aínda será igual? Provar-te! Que pecado seria...
Não te prendi. Não foi por falta de tentar. Hoje aprendi que tudo o que é nosso não precisa de trela. Carinho e atenção, talvez fosse melhor.
Deixo a minha mente divagar e lá estas tu a invadir-me os sentidos. Nunca gostei das tuas palavras tingidas com tabaco. Mas agora não suporto ver outro homem a fumar, não sem antes desejar seus lábios, suas palavras. Naquele momento, aquele em que está tão calmo e tão indefeso. Seria fácil assaltar-lhe aqueles pedaços tenros de carne e colori-los com os meus. Nunca fui de beijar, no entanto, seria tão desafiante que o meu instinto se sobrepõe.
Passado. Não quero voltar. Mas não faz mal recordar pois não?!

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