quinta-feira, 24 de maio de 2012

Porque tu és a única mamã... amo-te

Portanto minha linda, eu amo-te. Não nasci da tua barriga. Não te chamo mãe. Não tive oportunidade de te secar o leite ou rasgar o teu "pipi" para saír. Mas trato-te como a uma verdadeira mãe, não como aquela que tem o nome ou aquela de quem senti tanta falta. Mas amo-te. Amo-te demais. Amo-te como se fosse tua filha e o mundo só pudesse parar quando me deixares de amar. Sinto falta do teu cheiro á noite quando demoras a chegar á cama. Sinto falta do odor a mãe. E se alguém me perguntar como é que sei que te amo e que és a minha verdadeira mamã, simplesmente explico que quando durmo estou descansada porque sei que te terei a meu lado de manha. Que tudo o que possamos dizer uma a outra só pode ter um sentido: amor.
E quando me dizes com carinho (vá lá, depende das ocasiões!) e preocupação: não vás. Eu sei que me amas. Que me proteges e que queres o melhor para mim... Por vezes, quando falas de mim sei que é de orgulho que te babas (claro que a idade também conta, né?). Sei que apesar de tudo e de todos, eu sou tua filha e o mundo pararia se assim não fosse...
Por isso, quando gosto de outra mulher e acho que poderia ser uma boa mamã para mim, não te preocupes porque o cargo já está ocupado: minha linda, és tu!
Olha bem para mim e para tudo o que sabes que sou para ti, agora multiplica isso 100 000 vezes e verás o que sinto quando olho para ti, mãe... Não te vou encher de elogios porque se não posso morrer afogada na tua baba! Além disso, olha-te ao espelho e diz-me: quem é que poderia ser melhor do que essa pessoa aí para mim?
Na verdade, tu só tens sorte: não sofreste as dores do parto ( se bem que o processo de criação tem o seu prazer); não engordaste 12 kg com a gravidez, nem andaste o Verão inteiro com as pernas inchadas; não andaste meses e meses a cheirar a leite por mais que lavasses as "mamocas". Aínda assim tiveste direito: a aturar-me ( eu sou mesmo maravilhosa); a embalar-me; a mudar-me as fraldas bem cheirosas ( a minha caca cheirava a perfume - bem cheiroso, claro!); a ver-me tornar uma das melhores pessoas do mundo ( e futura melhor juíza de Portugal!!!).

Vês?! Aínda queres melhor mamã?

terça-feira, 22 de maio de 2012

Reencontrei-te,mas vou voltar a perder-te...não é justo!

5 anos. É muito tempo. Tempo despendido com outras coisas, com outras pessoas. O nosso mundo evoluíu e nós perdemo-nos... tens uma filha e eu aínda não consegui perceber como é que ela saíu daí, dessa barriguinha lisa que tanto tempo passei a desejar ter lá crescido...
Vais desaparecer de novo, em pouco tempo. Sim, eu sei como a realidade é... sentia na minha pele, lembras-te?
Enfim, vamos só apreciar o resto do tempo, shall we???

I LOVE YOU BETY, FOREVER AND EVER!!!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

I'm sad....again!

Eu exagero. E sei que o faço. Sei que acelero o processo e que não dou tempo ao tempo. Mas simplesmente não tenho paciência!
Quantas vezes acharam que a vossa relação iria resultar com aquela ou outra pessoa. Até surge um clima especial, a química, como românticos como eu gostam de chamar. No entanto, não resulta. A vida não se decide: nem vos deixa na m**da ( sim, a Loise agora é educada!), nem vos obriga a andar com um sorriso estampado...
Cada vez que olham para ele o mundo não pára, vocês não deixam de respirar. Contudo, a vossa esperança torna-se o ar que respiram e o vosso amor a força que empurra e impede o mundo de girar.
Não vos vou explicar como é amar alguém. Acredito que o sabem e que todas as palavras que poderei dizer sobre o quanto maravilhoso e doloroso é, só iria escorrer como azeite pelo vosso coração.
Não tenho tempo, nem paciência para histórias de amor (sou contra o acordo ortográfico, algum problema?). Sei-o porque já fui magoada o suficiente e não tive quem apanhasse as canas depois do fogo-de-artificio.
Sei-o porque, no fim, as palavras são como os e-mails: podem ser transmitidas da melhor maneira possível, mas nem sempre chegam ao destinatário.
E sim, sei-o, porque amar alguém é nascer cada vez que ele sorri.

domingo, 6 de maio de 2012

Feliz dia mamã!!!

Não te chamo de mãe. Trato-te como tal, espero que saibas isso.

Amo-te mamã!!!

Sexta feira...será sempre sexta feira

Foi um dia diferente, sem dúvida. Uma merda. Um alivio. Uma desilusão. Uma novidade. Um desastre.

O mundo rodou de maneira diferente, ou talvez tenha deixado de rodar. Sinceramente já não sei. Consegui resolver coisas que nunca pensei vir a resolver e isso faz brilhar um sorriso na minha cara. Descobri, para minha surpresa, que as pessoas que me rodeiam nem sempre são assim tão más quanto os meus olhos querem ver...
Mas também foi um dia de desilusões. Faltei a um dos meus fieis príncipios e isso faz-me sentir um nojo!!!
"os vicios criam-se com os amigos. Os amigos vão-se, mas os vicios ficam" e parece que me esqueci disso... Foi uma experimentação, sim eu sei que a palavra não existe, mas nunca mais vai ter lugar...
Mãe é sempre mãe. Eu devia saber isso. Mas pelos vistos, não sabia. Achar que as coisas poderiam ter mudado não podia passar de uma ilusão. Claro que não.
E tu. Tu mudaste a minha opinião. Tu destruíste o meu dia. Tu, com o teu sorriso fácil e essas mãos beijando cada cigarro com delicadeza, deixaste-me iludida. Qual criança embevecida...
 
Só esta música podia enquadrar-se no meu dia, né?!

Ups...i need to shut up!!!!!

Devo-te um pedido de desculpas, mas tu vais ter que o aceitar querido... afinal, agora já está dito...